Mês da Mulher

Mês da Mulher

Neste mês da Mulher queremos exaltar mulheres de épocas e diferentes lugares do mundo, que lutaram e lutam por um mundo melhor.

1 – Zilda Arns

A icônica Zilda Arns Neumann (1934 – 2010) foi uma médica pediatra e sanitarista brasileira que em 1983, ela fundou a Pastoral da Criança, um programa de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A iniciativa começou na pequena cidade de Florestópolis, no Paraná, e tinha como objetivo ajudar famílias pobres e evitar a mortalidade infantil com a disseminação do uso do soro caseiro e complementação alimentar. Após 25 anos, o programa alcançou 72% do território brasileiro, além de se expandir em 20 países na América Latina, Ásia e África. Em 2006, Arns foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. A médica faleceu no Haiti em 2010 durante um terremoto.

2 – Dandara

Dandara se tornou um símbolo por conta da sua resistência ao sistema escravocrata no Brasil. Era esposa de Zumbi dos Palmares, o último líder do Quilombo dos Palmares, e lutava ativamente nas batalhas geradas por ataques ao quilombo. Além de participar dos embates físicos, ajudava na elaboração de estratégias para a resistência do quilombo. Dandara se suicidou em 6 de fevereiro de 1694, pois preferiu a morte a voltar a ser escrava.

3 – Marie Curie

Maria Salomea Sklodowska foi uma cientista polonesa. Ela foi a primeira mulher a ser laureada com o Prêmio Nobel e a primeira e única mulher a ganhar o prêmio duas vezes. Na infância, seus pais lutaram para que as quatro filhas tivessem as mesmas oportunidades acadêmicas que seu único filho homem. Em 1898, Marie e seu marido Pierre Curie descobriram dois novos elementos radioativos, o rádio (900 vezes mais radioativo que o urânio) e o polônio (400 vezes mais radioativo que o urânio). As suas descobertas colaboraram para o desenvolvimento dos aparelhos de raio X.

4 – Nise da Silveira

Nise da Silveira foi uma médica psiquiatra brasileira que lutou contra as formas agressivas de tratamento psiquiátrico comuns na sua época, como eletrochoques, lobotomia, insulinoterapia e confinamento em hospitais psiquiátricos.

Em 1931, ela se formou na Faculdade de Medicina da Bahia. Nise foi a única mulher entre os 157 homens daquela turma e se tornou uma das primeiras mulheres a se formarem em Medicina no Brasil.

Para quem quiser conhecer mais da história de Nise, um filme foi gravado contando sua história- Nise- O coração da loucura.

5– Frida Kahlo

Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón foi uma pintora mexicana. Frida é um grande símbolo feminista, porque rompeu padrões da sua época e superou grandes barreiras na sua vida. Aos 18 anos, sofreu um acidente que resultou no rompimento da sua coluna em três lugares, além de vários ossos fraturados e hemorragia. Frida ficou meses entre a vida e a morte, e precisou passar por diversas cirurgias para reconstruir seu corpo. Foi na fase em que Frida ficou de cama em casa que ela começou a pintar. Os temas dos seus quadros, embora surrealistas, contam muito da sua realidade e representam o sofrimento que passou. Com isso, Frida conquistou seu espaço no mundo da arte e se destacou em um meio onde o trabalho dos homens era mais valorizado.

6 – Simone de Beauvoir

Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir,  foi uma escritora, filósofa existencialista, ativista política e teórica social francesa. Simone foi considerada uma das maiores teóricas do feminismo moderno. Dentre as diversas obras que escreveu, um de seus maiores clássicos é o livro ‘O segundo sexo’, publicado em 1949, que trata da condição da mulher nas dimensões sexual, psicológica, social e política.

7 – Irena Sendler

Irena Sendler foi uma ativista dos direitos humanos durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1939, época em que a Alemanha Nazista invadiu Varsóvia, ela trabalhava como assistente social no Departamento de Bem Estar Social de Varsóvia. O local proporcionava comida para órfãos, idosos e pobres, e também entregava medicamentos e dinheiro.

Em 1942, os nazistas criaram um gueto em Varsóvia, e Irena se juntou ao Conselho para a Ajuda aos Judeus para auxiliar as pessoas que viviam em más condições.

Ao longo de um ano e meio, conseguiu resgatar mais de 2.500 crianças por diversas vias. Começou as recolhendo em ambulâncias como vítimas de tifo, mas logo se valia de todo tipo de subterfúgios que servissem para os esconder: sacos, cestos de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacos de batatas, caixões.

8 – Malala

Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa e é a pessoa mais jovem da história que recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Aos 15 anos, a jovem, que defendia publicamente o direito à educação para as meninas, foi baleada na cabeça por membros do Talibã, movimento fundamentalista islâmico. Após sobreviver ao ataque, Malala se mudou para o Reino Unido, onde vive com a sua família desde então, e continua lutando pelos direitos de todos à educação.

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